Um post roto, num blog a precisar de CPR...

Passado demasiado tempo, achei que estava na hora de relembrar toda a gente que este blog ainda não morreu... Se já tivesse falecido poder-se-ia dizer que tinha sido um nado morto, assim acho que lhe assenta bem o título de "recém-nascido a necessitar de suporte vital".
Tenho tido pouquíssimo tempo, porque entre o trabalho aqui no "pêxe" e outros assuntos (que incluem mandar um certo elemento de coruche "masturbar-se no traseiro, LINDO!!!") têm-me sobrado poucas alturas em que me apeteça "botar discurso".
Como também tenho andado muito alheado do mundo que me rodeia (não por causa da Nespresso, embora esteja oficialmente viciado num bom Ristretto ou Arpeggio) os temas exteriores também não têm sido muitos.
Sobre o que é que posso falar então? Talvez possa armar-me em artista e falar sobre qualquer coisa mais abstracta... Sim é isso.
Há alguns momentos nas nossas vidas em que temos tendência para nos alhearmos dos nossos amigos. Não por uma escolha voluntária, ou por uma opção ponderada. Simplesmente porque é o que acontece. Esses amigos sabem-nos felizes, mas quer gozem connosco, quer fiquem calados, sabem que não o fazemos por mal.
Não sei se algum dos meus amigos tem sentido isso. Não são muitas as pessoas a quem chamo amigo do fundo da alma, e espero que elas saibam quem são... Mesmo que nestes tempos lhes tenha faltado.
Como aqueles que me conhecem de perto sabem, não me considero católico (talvez mais agnóstico). Mas há ensinamentos religiosos pelos quais me guio e que considero essenciais na minha maneira de estar e de ser. Há um em particular que me vem à memória. Na religião católica, são definidas 3 formas diferentes de pecar. Por palavras, actos ou omissões.
Agora que a minha melhor amiga sofreu um "upgrade"-digamos assim-, espero que nenhum dos meus outros amigos (sim porque ela é, agora mais do que nunca, a minha melhor amiga) me sinta afastar...
Se sentirem, insultem-me (não vocês os 4, que já fazem isso regularmente) e chamem-me à razão. Porque de certeza que não fiz por mal.
Desculpem a lamechice, mas foi o que me apeteceu escrever.